A Bienal do Mercosul é uma mostra de arte contemporânea que reúne diversos artistas de todo o mundo. O evento acontece em Porto Alegre desde 1997 e representa o Brasil como um seleiro e abrigo de artistas para o resto do mundo.O evento é gratuito e acontece até o fim de novembro (29).
Uma de nossas blogueiras, a Nathalia Rech acompanhou uma das performances e conversou com um dos curadores, a artista Victoria Noorthoorn.
O espetáculo foi uma homenagem ao pluriartista americano John Cage. Mais de 50 artistas das mais diversas áreas performáticas, atuaram simultaneamente durante quatro horas.Todos foram selecionados ao acaso, em referência ao musicalismo aleatório desenvolvido por Cage.A principal atração foi a apresentação do coletivo carioca Chelpa Ferro, que também está expondo na Bienal.
Segundo um dos curadores dessa edição, a argentina formada em Artes pela Universidade de Buenos Aires, Victoria Noorthoorn, estão todos curiosos e felizes com o evento desse ano. Ela incita que a diversidade é o fator que a direção da bienal mais se enfocou esse ano.Segundo a curadora, a bienal não existe para captar tendências contemporâneas, mas sim mostras a pluraridade facial da arte em meio ao caos e violência de hoje em dia.
Haroldo Paraguassú, um dos perfomistas que integra a peça “Fando e Lis”, disse que a atuação na Bienal é uma experiência única, com uma energia que erradia de todos os cantos. ”Pode ser comparado a criação de uma consciência coletiva artística”, relatou. Junto a ele, variados artistas seduziram um numeroso público, que assistiu sem palco ou divisórias, apresentações envolvendo música flamenca, indiana, teatro, leitura de poemas e experimentalismos de todo tipo. Luísa Hervé, visitante da Bienal destaca que o mais magnífico do evento era a interação dos artistas com o público. ”Todos pareciam ser artistas, participar das obras”, informou.
John Cage – O Silêncio e o Silênciador
Noorrthoorn, classificou a influência de John Cage como mundial e essencial, até mesmo para os curadores.Cage foi um experimentalista incansável, buscava novas estruturas musicais a ponto de desprezar elas.É compositor da famosa 4’33, peça que o deixou célebre e exaltou sua tendência a música ao acaso, música aleatória.Além disso, Cage foi cineastra e também um escritor com irradiação. Fez parte do movimento Fluxus, que abrigava artistas plásticos e músicos, tendo entre seus membros, Marcel Duchamp. Segue abaixo um vídeo de um dos trabalhos de Cage:
Uma de nossas blogueiras, a Nathalia Rech acompanhou uma das performances e conversou com um dos curadores, a artista Victoria Noorthoorn.
O espetáculo foi uma homenagem ao pluriartista americano John Cage. Mais de 50 artistas das mais diversas áreas performáticas, atuaram simultaneamente durante quatro horas.Todos foram selecionados ao acaso, em referência ao musicalismo aleatório desenvolvido por Cage.A principal atração foi a apresentação do coletivo carioca Chelpa Ferro, que também está expondo na Bienal.
Segundo um dos curadores dessa edição, a argentina formada em Artes pela Universidade de Buenos Aires, Victoria Noorthoorn, estão todos curiosos e felizes com o evento desse ano. Ela incita que a diversidade é o fator que a direção da bienal mais se enfocou esse ano.Segundo a curadora, a bienal não existe para captar tendências contemporâneas, mas sim mostras a pluraridade facial da arte em meio ao caos e violência de hoje em dia.
Haroldo Paraguassú, um dos perfomistas que integra a peça “Fando e Lis”, disse que a atuação na Bienal é uma experiência única, com uma energia que erradia de todos os cantos. ”Pode ser comparado a criação de uma consciência coletiva artística”, relatou. Junto a ele, variados artistas seduziram um numeroso público, que assistiu sem palco ou divisórias, apresentações envolvendo música flamenca, indiana, teatro, leitura de poemas e experimentalismos de todo tipo. Luísa Hervé, visitante da Bienal destaca que o mais magnífico do evento era a interação dos artistas com o público. ”Todos pareciam ser artistas, participar das obras”, informou.
John Cage – O Silêncio e o Silênciador
Noorrthoorn, classificou a influência de John Cage como mundial e essencial, até mesmo para os curadores.Cage foi um experimentalista incansável, buscava novas estruturas musicais a ponto de desprezar elas.É compositor da famosa 4’33, peça que o deixou célebre e exaltou sua tendência a música ao acaso, música aleatória.Além disso, Cage foi cineastra e também um escritor com irradiação. Fez parte do movimento Fluxus, que abrigava artistas plásticos e músicos, tendo entre seus membros, Marcel Duchamp. Segue abaixo um vídeo de um dos trabalhos de Cage:
"A 7ª Bienal do Mercosul é uma plataforma aberta de comunicação sobre o estado das artes mais experimentais e críticas do continente, em diálogo com o mundo"
O trecho acima foi retirado diretamente do site da 7ª Bienal do Mercosul.
O Alfandegários visitou uma das instalações do evento no Santander Cultural, mas infelizmente fomos surpreendidos com um detalhe: não é permitido ao visitante (com exceção da veículos cadastrados) fotografar/filmar as obras.
A Bienal é um projeto que segundo o próprio site, preza pelo diálogo e a concomitância em relação ao mundo e as plataformas de comunicação. Quando um evento desse porte proibe um visitante e apreciador de arte de fotografar o objeto que por natureza deveria ser divulgado comete um equívoco.
A arte tem por principio a divulgação das obras, a coletividade e o diálogo entre artistas e público. Quando uma porta da comunicação artista-público é fechada se interrompe uma linha de conversa, e o vínculo do artista em relação ao consumidor de arte se torna mais sensível. O artista perde em público, em divulgação. Já o consumidor de arte é obrigado a conviver com a efemeridade das exposições, destoando da realidade em que vive, onde (quase) tudo pode ser arquivado e compartilhado.
É extremamente importante que o Museu/Galeria proteja a obra do artista e zele pela segurança das instalações. É sabido que o flash das câmeras é prejudicial as telas e compromete as cores alterando os pigmentos, principalmente das mais antigas. Entretanto, alguns dos mais importantes Museus do mundo como o MoMa (The Museum of Modern Art), o Louvre, d´Orsay, permitem o uso de câmeras com o flash desligado.
Thomas Struth é um dos fotógrafos que explorou a relação dos visitantes com os Museus e apresentou em uma série de trabalhos realizado em diversas exposições.
Abaixo um vídeo referente última exposição de Struth:
Confira abaixo o PODCAST do blog Alfandegários com a programação da Bienal para este fim de semana!
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